Em Portugal Continental, 65% dos detentores de pneus usados considera acima de razoável a sua satisfação relativamente ao contributo da Valorpneu enquanto gestora do sistema.
Se formos para a Madeira e Açores, esta percentagem corresponde a 49%. Apenas 3% afirma ser pouco relevante, quer do Continente quer das Regiões Autónomas.
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado no âmbito da avaliação da satisfação com o Sistema de Gestão de Pneus Usados (SGPU) e do nível de serviço prestado pela Valorpneu, elaborado na sequência da iniciativa “Circuito Portugal Valorpneu 2019”.
Este primeiro estudo a nível nacional no âmbito da retoma de pneus em fim de vida do fluxo específico, realizado em parceria com a consultora GfK, revela ainda que mais de metade dos detentores (53%) assume um bom conhecimento sobre o sistema, com maior incidência nas regiões norte e sul do país.
O estudo identificou que 99% dos inquiridos tem os pneus usados armazenados separadamente de outros resíduos. No Continente, 38% e, nas ilhas, 42%, encontram-se armazenados no interior da oficina e, respetivamente, 86% e 87% em piso impermeável. Já em 100% dos inquiridos, existem extintores e sinalética de segurança nas instalações.
O objetivo desta operação passou por conhecer as práticas de cada detentor, o seu nível de conhecimento sobre o sistema, assim como escutar anseios e preocupações, a fim de aproximar a relação entre estes agentes e a Valorpneu, além de obter um conhecimento mais profundo sobre as necessidades do setor.
A iniciativa da Valorpneu envolveu cerca de 770 visitas mensais, numa ação de sensibilização que levou até aos detentores nacionais, pela primeira vez, um pneu telecomandado que relembrou os passos fundamentais a cumprir na gestão destes resíduos.
Uma forma interativa e dinâmica de contacto, que permitiu envolver os interlocutores com as mensagens da Valorpneu e concluir que, também a este nível, o balanço é positivo, uma vez que “76% dos inquiridos confirma conhecer a legislação associada à gestão de pneus usados e 86% tem conhecimento que decorre da legislação obrigações para as suas empresas, o que nos deixa francamente satisfeitos”, concluiu Climénia Silva.
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